domingo, 7 de setembro de 2014

professora de circo numa colônia de férias

Oi, gentchiii. Hoje vim contar como foi a experiência em dar aula de Circo para crianças  em uma colônia de férias em Julho desse ano de 2014.

Pra começar é válido dizer algumas coisinhas:

- eram 2 turmas:
* uma de crianças de 5 à 7 anos;
* e outra de 7 até uns 12.

- cada turma tinham:
* os menores eram em torno de 18 crianças; e os maiores em 10.


No geral, todos eram uns amores. Alguns muito atentados (G. principalmente, de 5 anos), outros muito avoados (V., de 5 também.) e outros eram sapecas como uma criança normal. Mas preciso dizer o quanto aprendi com essas crianças. Contarei a história de uma em especial que vou carregar pelo resto da vida comigo:

No primeiro dia de aula, uma mãe muito fofa e educada (acreditem, tinham algumas que não eram) veio falar comigo "Oi, tudo bem? Sou a mãe da S." e me contou um pouco da história da própria, de apenas 7 aninhos. E eu contarei agora pra vocês!

Então, a S. () é uma das meninas mais guerreiras que já conheci pessoalmente. Ela quando estava na barriga da mãe teve um AVC e já nasceu com toda sua parte direita quase paralisada, ela faz movimentos mas com dificuldade. Quem olha não vê nada de diferente de uma criança comum, mas quando ela corre dá pra perceber. Ela é um amor, esperta, inteligente e quer tentar mais que todos - acredito que pelo fato de saber que pra ela tudo é mais difícil, ela "corre mais atrás" que o restante das outras crianças. Queria porque queria andar na perna de pau, larguei as outras crianças treinando pratinho chinês e malabares e fui ajudá-la. Ela fazia uma força muito maior que a necessária pra uma criança, e isso tudo porque ela gosta de superar obstáculos que aparentemente são maiores que ela. E ela conseguiu. Segurei com a força a mão dela e a ajudei pouco, a força foi todo mérito da própria S.!

No dia da apresentação (são 2 semanas de colônia e no último dia tem uma peça com números de circo, dança e música) a S. fazia parte do número de Circo - eu que a escolhi, porque é muito persistente em tudo que se propõe a fazer, mesmo tão nova - e a mãe dela no final do espetáculo veio me abraçar emocionada pois a S. havia feito pratinho chinês com a mãozinha direita. Olha gente, quase chorei! Amei conhecê-las.

Essa foi apenas uma das diversas histórias que tenho pra contar desses duas semanas rodeada de crianças tão especiais. Numa próxima contarei os papos engraçados com eles.


Duas coisas que eu amo de paixão: 1. arte; 2. crianças. abraço apertado.

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